Médico José Rodrigues é preso em ação do MPE

josé-rodrigues

Foi preso no final da tarde segunda-feira (9) o médico José Rodrigues durante a execução de uma medida cautelar de busca e apreensão em sua Clínica Médica, localizada no Bairro de Juruá pelo Ministério Público do Estado – MPE, com o apoio das Polícias Militar e Civil. No local foram encontrados armas e drogas.

Após denúncia de um suposto beneficiamento da clínica CLIMED pertencente ao médico pela Prefeitura de Tefé, e possível caso de nepotismo o MPE requisitou informações à Prefeitura, sobre esses possíveis atos ilícitos, mas não obteve repostas, o que de acordo com o Promotor de Justiça, Márcio Pereira de Mello, feriu vários princípios previstos na constituição federal, como de moralidade e publicidade, por exemplo. Em decorrência do não envio destes esclarecimentos, o MPE realizou medida de busca e apreensão nas secretarias municipais de Saúde e de Administração, na clínica de José Rodrigues, e na sua  residência, de onde levou documentos, computadores e materiais, objetos de investigação das denúncias.

Durante as buscas, foi encontrada na casa do médico uma porção de drogas, e armas de fogo sem autorização de porte. O médico alegou que as drogas eram para consumo próprio. Segundo o representante do MP essa informação ainda está sendo apurada.

O Juiz da Primeira Vara da Comarca de Tefé decretou a prisão preventiva do médico, que segue preso na Delegacia de Tefé. O Promotor disse em entrevista ao TeféNews que continuará com as investigações do processo para averiguação da procedência das denúncias, “O Ministério Público zela pelo patrimônio Público, as informações com relação a recursos públicos devem estar totalmente transparentes tanto para o Ministério Público quanto para o cidadão, se essas informações tivessem sido devidamente prestadas, evidentemente não haveria ocorrido esta medida, agora investigaremos este suposto beneficiamento da clínica pela prefeitura, como encaminhamento de pacientes, pagamentos e outros.

Erro médico

Outro Inquérito Civil Público de n° 009/2015 – 2ªPJTFF, foi instaurado para apurar a informação de um possível erro médico em procedimento cirúrgico em Leidiana Samias Puca, 27, no Hospital Regional de Tefé, onde o médico teria atendido à jovem e que segundo informações veiculadas na imprensa, não possui CRM. A jovem morreu em Manaus. Um exame realizado no cadáver  demonstrou que nos procedimentos realizados em Tefé a paciente teve alguns órgãos como o fígado, cortados.

Por Ana Paula Blenk / TeféNews

Foto: Arquivo